Entre os dias 28 e 31 de maio, acontece em Gramado/RS a 8ª edição do Connection, a 3ª com a temática “Terroirs do Brasil”, que já se consolidou como a maior vitrine dos produtos de origem do país. Trinta e um produtos certificados com Indicação Geográfica de diferentes regiões brasileiras já estão confirmados. Produtos como vinhos, cafés, queijos, mel, melado, artesanato, doces de Pelotas, entre outros, estarão na Rua Coberta expondo e vendendo suas produções.

O evento é organizado pela Rossi e Zorzanello de Gramado, com correalização do Sebrae. Além da exposição de produtos certificados pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o Connection tem uma programação com palestras. A grade de conteúdo será apresentada no Palácio dos Festivais nas manhãs dos dias 29 e 30, e para participar é necessário uma inscrição prévia que pode ser feita pelo site do evento: www.connectionexperience.com.br

A Rua Coberta e Praça Major Nicoletti recebem também a Arena gastronômica, Wine Bar com degustação de vinhos certificados, Arena de Cafés de Origem Controlada com degustação guiada, exposição com obras de artistas locais, sessão de autógrafos com escritores da região e exposição de produtos de agroindústrias familiares de Gramado e produtores com o Selo Sabor Gaúcho. A programação reserva ainda momento para networking de negócios entre os participantes.

PRODUTOS CONFIRMADOS:

• Café Especial de Caparaó (MG e ES)
• Café Vale da Grama (SP)
• Café Região de Pinhal (SP)
• Café da Chapada Diamantina (MG)
• Café Matas de Minas (MG)
• Café Matas de Rondônia (RO)
• Café Norte Pioneiro do Paraná (PR)
• Café Alta Mogiana (SP e MG)
• Derivados de Jabuticaba Sabará – geleias, molhos, doces, licores e vinho (MG)
• Mel de Melato da Bracatinga (SC, RS e PR)
• Mel de Aroeira do Norte de Minas (MG)
• Mel de Aroeira de Inhamuns (CE)
• Mel do Oeste do Paraná (PR)
• Melado Batido e Melado Escorrido de Capanema (PR)
• Queijo Artesanal da Canastra (MG)
• Queijo Artesanal Região do Serro (MG)
• Queijo Serrano dos Campos de Cima da Serra (RS)
• Artesanato Renda de Divina Pastora (SE)
• Banana In Natura e Derivados da Região de Corupá (SC)
• Vinhos de Inverno do Sul de Minas (MG)
• Vinhos da Campanha Gaúcha (RS)
• Vinhos e Espumantes dos Vales da Uva Goethe (SC)
• Espumante Altos de Pinto Bandeira (RS)
• Cracóvia Suína de Prudentópolis (PR)
• Açafrão da Mata Rosa (GO)
• Biscoito São Tiago (MG)
• Cachaça e Aguardente de Luiz Alves (SC)
• Amêndoa de Cacau de Linhares (ES)
• Própolis dos Manguezais (AL)
• Doces de Pelotas (RS)
• Camarão Costa Negra (CE)

INDICAÇÃO GEOGRÁFICA – No contexto brasileiro, as Indicações Geográficas possuem duas categorias: as Denominações de Origem (DOs) e as Indicações de Procedência (IPs). As DOs são produtos cuja qualidade ou características dependem de uma região geográfica ou lugar específico, enquanto as IPs são associadas a uma origem geográfica que confere uma reputação ou reconhecimento, mas sem necessariamente refletir em características específicas relacionadas ao ambiente ou métodos de produção.

Das 131 IGs reconhecidas no Brasil, 101 são Indicações de Procedência e 30 Denominações de Origem. A expansão das IGs está diretamente ligada ao reconhecimento crescente da diversidade e riqueza de seus produtos regionais. Itens como queijos, vinhos, café, cachaça, mel, artesanato, doces, entre outros, passaram a ser mais valorizados, tanto no mercado nacional quanto internacional.

A certificação de IG é uma maneira de garantir a autenticidade e a qualidade desses produtos, ao mesmo tempo em que preserva tradições e práticas culturais que fazem parte da identidade local.

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Texto: Fernando Gusen | fernando@rossiezorzanello.com.br